terça-feira, 27 de abril de 2010

Experiências sensoriais

Depois de olhar meu planejamento da terceira semana de estágio, onde inclui a exploração da visão e da audição com os bebês, a professora Gládis me sugeriu explorar também o olfato, muito esquecido na Educação Infantil. Sugeriu que eu pingasse essências nos objetos a serem explorados pelos bebês. Confesso que ao receber a sugestão resolvi incluí-la no planejamento mais para satisfazer a vontade de minha supervisora de estágio do que por empolgação própria, ou entendimento da importância deste trabalho. Hoje quando fui comprar as essências, ao cheirá-las, tudo mudou.
Depois de ir a alguns lugares sem encontrar, fui a uma farmácia de manipulação e a vendedora me ofereceu algumas opções. Primeiro me mostrou uns sachês (que originalmente serviriam para perfumar guarda-roupas, gavetas e coisas do gênero). Achei os cheiros muito parecidos (dava pra sentir a diferença entre um e outro, mas eles não contrastavam). "Olhei" (na verdade cheirei) os óleos essenciais (servem para ser aquecidos com água em aparelho próprio e perfumar o ambiente, mas posso pingar gotas do óleo em brinquedos que o absorvam. Cheirei um a um e fiquei fascinada com os cheiros diferentes (estes sim contrastavam). Tinha vontade de cheirar tudo de novo... Alguns cheiros traziam lembranças de coisas, de épocas, enfim, é uma experiência que é dificil explicar com palavras, foi muito sensorial. A partir daí percebi a importância de proporcionar esta experiência aos meus bebês (fiquei realmente com vontade de dividir este "prazer" com eles)afinal também construimos conhecimento sobre os cheiros...
Depois disso vou inclusive adotar este trabalho como prática. Comprei quatro essências (não eram muito baratas)e quero ir comprando mais aos poucos(talvez uma a cada mês...)para proporcionar variedade de cheiros a serem explorados. Surgiram muitas idéias...

domingo, 25 de abril de 2010

Mexendo com as dinâmicas da escola...

Esta semana visitei outras turmas na escola, uma "inovação", já que esta é uma prática que nunca aconteceu lá. Esta pequena ação em meu planejamento já provocou reações: uma das professoras cuja turma visitei já disse que irá visitar minha sala com seus alunos um dia destes. As tias do Maternal 1, que foram à nossa sala em um dia de chuva adoraram a possibilidade e manifestaram interesse em repetir a experiência. Percebi que, querendo variar as possibilidades dos meus bebês, apresentei às outras turmas uma altenativa à monotonia das semanas de chuva (que são bem estressantes para as crianças que vão ao pátio todos os dias quando há sol). Quando a escola era menor (até a metade do ano passado) nas semanas em que chovia muito tentávamos variar indo para o saguão ou para a sala de tv(que, apesar de ter um cronograma dava-se um jeitinho pois as turmas eram de idades diferentes e tinham rotinas diferentes), mas eram dois espaços para 6 turmas. Agora são 10 turmas, e o cronograma da sala de tv é seguido à risca, sobrando apenas o saguão. Acho que acabamos de descobrir uma alternativa interessante para variar o repertório de espaços. Podemos trocar de sala vez ou outra ou usar uma sala com duas turmas brincado juntas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Jogo Simbólico

Presa às "convenções" de desenvolvimento/faixa etária, considerava que todos os meus alunos estavam em estágio sensório motor. Ao proporcionar o contato com os outros ambientes, na sala do Maternal 1 utilizamos os brinquedos deles e fiquei surpresa e encantada ao ver uma de minhas alunas, de um aninho recém completo, pegar uma boneca no colo e naná-la (jogo simbólico). Me dei conta da importância de oferecer bonecas aos meus bebês (e outros materiais que possibilitem jogo simbólico, mas a boneca em especial eles relacionam com eles mesmos), pois os que ainda estão no estágio sensório motor precisam deste estímulo e da brincadeira com o adulto significando este jogo, para desenvolverem este aspecto.

Muitas aprendizagens sobre o uso do espaço

Como relatei em meu wiki,"esta semana para mim foi de rompimento de barreiras. Rompi as barreiras da utilização do espaço da escola, descobrindo o quão rica pode ser a escola no sentido de proporcionar opções de oferta de espaços para brincar." Sempre restrita à minha sala e às dificuldades de deslocamento dos bebês, não havia me dado conta de quantos espaços poderiam ser proporcionados dentro da escola. É verdade que não conseguimos ficar muito tempo neles em função da rotina apertada, mas a concentração dos bebês é limitada mesmo, e os minutos que ficamos em um espaço diferente foi riquíssimo para eles. É difícil sim deslocá-los todos os dias (esta semana como muitos estavam doentes estávamos com uma média entre 10 e 12 crianças), mas mesmo com a turma completa, irei pensar em fazer esta oferta pelo menos uma vez por semana (ou duas, uma pela manhã e outra à tarde). Voltando às aprendizagens da aula presencial com a professora Gládis "as crianças precisam ter opções, uma vez que passam muitas horas por dia no mesmo ambiente"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Clareando as idéias

A aula presencial foi esclarecedora. Estava com muitas dúvidas quanto ao estágio. Se não ia fazer uma arquitetura pedagógica (impossível com os bebês) o que seria o meu projeto? O que ia ter de diferente do que eu já fazia? Que "inovação" eu iria realizar?
Quando a professora Gládis propôs a modificação dos espaços e a reflexão sobre o funcionamento das rotinas abriu-se um leque de possibilidades em minha cabeça. Repensar o que até então parecia inquestionável, fora de cogitação. Incrível como algo que parece tão obvio, tão simples, nem nos passa pela cabeça quando estamos "presos" nas rotinas.

sábado, 3 de abril de 2010

Aperfeiçoando os vídeos

Continuando com minhas idéias "mirabolantes", depois de colocar o mapa da minha escola, queria inserir alguns vídeos no wiki para demonstrar a distância da minha sala para os outros espaços da escola, e queria fazer um vídeo onde aparecesse o deslocamento (da minha sala ao solário, da sala ao pátio e da sala à sala de atividades) e ao mesmo tempo o deslocamento dentro do mapa da escola. Com os recursos limitados do Windows MovieMaker não foi possível fazê-lo (cheguei a tentar, mas o programa dá poucas possibilidades). Voltei a recorrer ao meu sempre disponível e querido irmão, e ele me indicou o Adobe Premiere Pró. Instalei no meu PC e ele me ajudou a fazer o primeiro vídeo. Como já tinha mexido com Photoshop (que assim como o Premiere também trabalha com "camadas", embora o photoshop trabalhe apenas com foto) e tinha alguma noção de edição de vídeo pelo Movie Maker, consegui fazer os outros dois vídeos com certa facilidade.
Este não deu pra fazer tutorial. "Me virei" no programa, dentro das minhas necessidades, mas com certeza ele tem muito mais a oferecer. Ah, e deixa o MovieMaker parecendo brincadeira de criança, hehehe. O resultado pode ser visto no meu wiki de estágio ou no YouTube (trajeto1, trajeto2,trajeto3)

Inserir links em imagens

Para incrementar minha página no wiki tirei várias fotos da minha sala de aula e construí uma planta baixa no paint, mas queria inserir as imagens em forma de hiperlink. Incialmente escrevi um texto falando sobre minha sala e fui linkando as fotos na palavras (berços, armário, tapete, etc.), mas o que queria mesmo era algo mais interativo, onde o visitante pudesse clicar nos diversos itens na própria planta e ver as imagens. Pedi uma ajudinha via msn ao meu irmão mais novo (que é programador - 20 aninhos, e muito bom no que faz, que orgulho!), e ele foi me explicando (o que não consegui entender bem ele explicou presencialmente no dia seguinte) e acabei conseguindo concretizar minha idéia. Um pouco complicado no início, mas depois que entendi a lógica tirei de letra. Para não "perder" esta aprendizagem (pois o que a gente não pratica com frequencia acaba esquecendo...) e se algum colega quiser se aventurar, criei um tutorial no meu wiki antigo.