domingo, 7 de novembro de 2010

Reflexões Semestre 5

No 5º semestre, estudando Psicologia da Vida Adulta pude compreender a aprendizagem e as mudanças não apenas na infância, mas durante toda a nossa vida. A teoria de Eriksson foi valiosa e pude compreender melhor a psicologia e a aprendizagem e ver que elas não se fazem só de Freud e Piaget.
Também durante este semestre o trabalho com P.A.'s continuou a estruturar-se em minhas aprendizagens. Inicialmente relacionei o P.A. diretamente com a pesquisa acadêmica. Como já havia feito uma graduação e, consequentemente, um trabalho de conclusão deste curso, vi no P.A. todos os elementos de uma pesquisa acadêmica: problema de pesquisa, certezas provisórias, duvidas temporárias, pesquisa e conclusões. Neste âmbito aprendi de novo o trabalho com mapas conceituais (que me foi muito valioso na estruturação de meu pensamento no TCC do PEAD).
Mas algo diferente estava sendo proposto: utilizar P.A.'s com alunos. Infelizmente, como sempre tive crianças muito pequenas durante o curso, não consegui aplicar estas idéias com alunos, mas confesso que foi muito provocativo. Provocativo porque diferente. Também aí iniciou-se uma construção de conhecimento que vi culminar mais adiante em minhas práticas de estágio: Formas diferentes de dar aula, superação do paradigma da trasmissão do conhecimento...
Também durante o 5º semestre de curso as várias disciplinas que abordavam a questão da escola como instituição (Escola, Cultura e Sociedade; Organização da Escola; Organização e Gestão da Educação; Projeto Pedagógico em Ação) me permitiram uma compreensão mais ampla de meu papel como professora. Passei a me enxergar não apenas como aquela que exerce suas funções exclusivamente na sala de aula, com alunos, com a parte "pedagógica", mas como elemento ativo na escola enquanto instituição. Professora que está a par do PPP, que ajuda a construí-lo, a repensá-lo, a fazê-lo funcionar, a tirá-lo do papel em sua prática docente. Professora que busca se interar da legislação, compreender por que as coisas são do jeito que são, e quando elas não funcionam o que se pode fazer para mudar... Enfim, tive um crescimento na compreensão de minha identidade docente.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Jéssica!
Pensar na construção de nossa identidade docente certamente contribui para pensarmos nosso modo de estar em sala de aula.
Abração!