terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reflexões Semestre 7

Muitas aprendizagens no semestre 7.
Iniciando pela EJA (que nunca tive experiência), pude refletir a respeito da alfabetização dos jovens e adultos e do "Método" de Paulo Freire, apoiada pelas aprendizagens de disciplinas anteriores quanto a construção da escrita, compreendendo que esta mesma construção significação dos textos deve ser proporcionada para os adultos. Além disso, repensar o que é significativo dentro de cada cultura, não colocando o academicismo acima da cultura popular (o que para mim sempre foi difícil de compreender)
As aprendizagens sobre Libras foram preciosíssimas e me abriram caminhos para uma construção mais sólida neste sentido. No semestre seguinte tive a oportunidade de trabalhar com uma pessoa surda e solificar as aprendizagens sobre cultura surda e da Libras como LÍNGUA, com regras próprias (e não um Português sinalizado como eu pensava antes da interdisciplina)
A disciplina de Didática (e percebo isto só agora nesta retomada) serviu de apoio para muitas das aprendizagens vivenciadas no estágio (em especial as idéias de Montessori e de Freinet)
Também a disciplina de Linguagem, apoiando-se no já aprendido em Literatura, veio a acrescentar quanto a questão do letramento, da importância do uso da linguagem literária além de me proporcionar pensar a importância da oralidade como forma de pensar (Segundo Vigotsky o pensamento se estrutura através da linguagem) e a possibilidade de produção textual na educação infantil.
Diante de tudo isto, passo a encarar com mais seriedade as propostas na educação infantil (não que eu não tivesse seriedade em meu trabalho, mas muitas vezes esta importancia é diminuída por uma infantilização excessiva das propostas educativas, por pura falta de compreensão das construções feitas nesta etapa)

Reflexões Semestre 6

No semestre 6, novas aprendizagens
A questão da inclusão foi de grande valia para mim. Como não tenho muita experiência com inclusão, aprendi muito e várias inseguranças foram se dissipando: quanto a legislação, quanto a história da educação especial (que é muito recente e por isto a prática está tão aquém do que prega o discurso pedagógico) e quanto a encaminhamentos práticos - em especial a questão do planejamento, que se bem administrado acaba por beneficiar a todos os alunos, já que cada um é diferente.
Na disciplina de psicologia, entre as retomadas de conhecimentos já adquiridos em outras etapas de minha trajetória pude aprofundar meu conhecimento a respeito do método clínico de Piaget e também fazer uma importante construção (casada com a disciplina de filosofia da educação) - a noção construção da moral pela criança.
Ainda em filosofia da educação pude refletir a respeito da questão da ética do professor com seus alunos. Como ´professora de idades tão distintas (bebês e adolescentes) esta é uma questão que me toca muito, pois vejo os adolescentes reproduzirem posicionamentos (tomados pelos professores como falta de respeito) que vivenciaram quando pequenos - e me policio muito (e a equipe que trabalha comigo com os bebês) neste sentido.
Por fim, a disciplina de questões etnico raciais me trouxe um crescimento quanto a valorização da cultura de outros povos - e o trabalho sério que o professor deve desenvolver em sala de aula para não passar uma visão "mitológica" destes para os alunos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Reflexões Semestre 5

No 5º semestre, estudando Psicologia da Vida Adulta pude compreender a aprendizagem e as mudanças não apenas na infância, mas durante toda a nossa vida. A teoria de Eriksson foi valiosa e pude compreender melhor a psicologia e a aprendizagem e ver que elas não se fazem só de Freud e Piaget.
Também durante este semestre o trabalho com P.A.'s continuou a estruturar-se em minhas aprendizagens. Inicialmente relacionei o P.A. diretamente com a pesquisa acadêmica. Como já havia feito uma graduação e, consequentemente, um trabalho de conclusão deste curso, vi no P.A. todos os elementos de uma pesquisa acadêmica: problema de pesquisa, certezas provisórias, duvidas temporárias, pesquisa e conclusões. Neste âmbito aprendi de novo o trabalho com mapas conceituais (que me foi muito valioso na estruturação de meu pensamento no TCC do PEAD).
Mas algo diferente estava sendo proposto: utilizar P.A.'s com alunos. Infelizmente, como sempre tive crianças muito pequenas durante o curso, não consegui aplicar estas idéias com alunos, mas confesso que foi muito provocativo. Provocativo porque diferente. Também aí iniciou-se uma construção de conhecimento que vi culminar mais adiante em minhas práticas de estágio: Formas diferentes de dar aula, superação do paradigma da trasmissão do conhecimento...
Também durante o 5º semestre de curso as várias disciplinas que abordavam a questão da escola como instituição (Escola, Cultura e Sociedade; Organização da Escola; Organização e Gestão da Educação; Projeto Pedagógico em Ação) me permitiram uma compreensão mais ampla de meu papel como professora. Passei a me enxergar não apenas como aquela que exerce suas funções exclusivamente na sala de aula, com alunos, com a parte "pedagógica", mas como elemento ativo na escola enquanto instituição. Professora que está a par do PPP, que ajuda a construí-lo, a repensá-lo, a fazê-lo funcionar, a tirá-lo do papel em sua prática docente. Professora que busca se interar da legislação, compreender por que as coisas são do jeito que são, e quando elas não funcionam o que se pode fazer para mudar... Enfim, tive um crescimento na compreensão de minha identidade docente.