Já havia ouvido falar da teoria de Erikson. Li um livro sobre Educação Infantil no ano passado que justapunha as duas teorias - a de Freud e a de Erickson. Na época me lembro que me marcou bastante a fase da Confiança x Desconfiança por ser a idade das crianças com que trabalho. (a questão de atender bem às necessidades das crianças quanto aos cuidados básicos, para que confiem no adulto e na sociedade que a cerca). Além disto a associação foi direta com uma outra leitura que havia feito no período - O livro Educação Infantil: p'ra que te quero? - uma seleção de artigos organizados por Carmem Maria Craidy e a professora Gládis Elise Pereira da Silva Kaercher (acabei de descobrir que foi a nossa professora de literatura - não tinha ligado o nome à pessoa, mas o Rooda não mente...). No artigo de Maria Isabel E. Bujes ela ressalta: "A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos complementares e indissociáveis: educar e cuidar"(BUJES, p. 12, 1998). Como havia realizado a leitura sobre os estágios de Erikson, logo entendi o porquê de o cuidado ter a mesma importância da educação.
Enfim, embora já tivesse lido algo sobre Erikson, o estudo desta unidade aprofundou meu conhecimento. Pude visualizar meus alunos na etapa seguinte (não lembro se não havia lido sobre a etapa da Autonomia x Dúvida, ou se na época não compreedi meus alunos como vivenciadores desta fase...). Além disto, não imaginava que o estudo de Erickson se estendia a todas as etapas da vida do homem, pois a teoria me foi apresentada como "complementar à teoria de Freud" e pensei que assim como na teoria de Freud, o desenvolvimento "se desse por completo" no final da adolescência.
Algo que me chamou muito a atenção é que Erickson não considera nenhuma etapa como fechada, e o desenvolvimento de uma depende da outra. Além disto nada é permanente, pois a cada nova situação podemos superar traumas anteriores ou desenvolver novos. "Erikson, talvez mais do que qualquer outro teórico da personalidade, tem enfatizado que a vida é uma mudança constante e que resolver problemas, em qualquer estágio determinado da vida, não constitui garantia contra a ocorrência de novos problemas, nem contra a descoberta de novas soluções para problemas anteriores, em estágio subseqüentes." (ELKIND, 1978)
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BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Escola Infantil: P'ra que te quero? In: CRAYDY, Carmem Maria e KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva (Org.). Educação Infantil: p'ra que te quero? Porto Alegre: UFRGS/Governo do Estado do Rio Grande do Sul, 1998.
ELKIND, David. As Oito Idades do Homem segundo Erikson. Diálogo, 11(1), 3-12, 1978.
Enfim, embora já tivesse lido algo sobre Erikson, o estudo desta unidade aprofundou meu conhecimento. Pude visualizar meus alunos na etapa seguinte (não lembro se não havia lido sobre a etapa da Autonomia x Dúvida, ou se na época não compreedi meus alunos como vivenciadores desta fase...). Além disto, não imaginava que o estudo de Erickson se estendia a todas as etapas da vida do homem, pois a teoria me foi apresentada como "complementar à teoria de Freud" e pensei que assim como na teoria de Freud, o desenvolvimento "se desse por completo" no final da adolescência.
Algo que me chamou muito a atenção é que Erickson não considera nenhuma etapa como fechada, e o desenvolvimento de uma depende da outra. Além disto nada é permanente, pois a cada nova situação podemos superar traumas anteriores ou desenvolver novos. "Erikson, talvez mais do que qualquer outro teórico da personalidade, tem enfatizado que a vida é uma mudança constante e que resolver problemas, em qualquer estágio determinado da vida, não constitui garantia contra a ocorrência de novos problemas, nem contra a descoberta de novas soluções para problemas anteriores, em estágio subseqüentes." (ELKIND, 1978)
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BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Escola Infantil: P'ra que te quero? In: CRAYDY, Carmem Maria e KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva (Org.). Educação Infantil: p'ra que te quero? Porto Alegre: UFRGS/Governo do Estado do Rio Grande do Sul, 1998.
ELKIND, David. As Oito Idades do Homem segundo Erikson. Diálogo, 11(1), 3-12, 1978.
2 comentários:
Oi Jéssica, pelo visto percebeste novos aspectos da leitura de Erikson que não haviam sido percebidos em leitura anterior. Que essa teoria possa te auxiliar a pensar não só nos pequenos mas também sobre o desenvolvimento do adulto. Abração, Sibicca
Olá Jéssica!
O Grupo "Comportamento Infantil " - Pólo de Alvorada - da interdisciplina Seminário Integrador V - criou uma
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Obrigada pela atenção !
Abraços !
Kátia Diehl - Grupo: Comportamento Infantil
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