“Normalmente levados por uma leitura mecânica do chamado Método Paulo Freire educadores de adultos têm aceitado o desafio simplista de, escolhidas determinadas palavras ligadas à realidade do educando, desenvolver processos de discussão e ou aprendizagem que impliquem simplesmente na decodificação de tais palavras e na sua silabação visando à construção de novas palavras. Tais movimentos, além de se tornarem mecânicos (como se o processo de alfabetização fosse um caminho linear de incorporação de novas sílabas ao universo de aprendizagem do educando), acabam não considerando a experiência acumulada por este educando e suas hipóteses a respeito de como tal processo de escolarização se realiza” (Hara, 1992)
“‘Frases simples’ só com sílabas conhecidas não são necessariamente mais fáceis de ler se pensarmos na motivação que as pessoas tem para extrair algo de significativo do escrito. Manchetes de jornais com fatos importantes do momento são bastante dasafiadoras e fazem convergir muitas informações a respeito da Língua escrita” (Hara, 1992)
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992
Um comentário:
Adorei o seu blog, estou cursando pedagogia , e saiba que através do seu blog você me ajudou bastante com um trabalho.
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